Das profundezas marinhas emerge a temível Imperatriz do Mar, uma besta de proporções inimagináveis que inspira horror em todos que têm o infortúnio de cruzar seu sinistro caminho. Seu corpo colossal, recoberto por escamas escuras e lustrosas, serpenteia majestosamente sob as águas turvas, refletindo a sua supremacia nos mares.
As mandíbulas da criatura são sua arma mais assustadora. Podem abrir-se de forma a abraçar navios inteiros, como se fossem presas prestes a devorar suas presas. O som da carne sendo esmagada entre seus dentes afiados ecoa como um aviso silencioso aos navegantes desprevenidos. A visão macabra da Imperatriz do Mar emergindo das profundezas com suas mandíbulas vorazes escancaradas é suficiente para paralisar até o mais destemido dos marinheiros.
Os relatos dos poucos sobreviventes que escaparam de encontros próximos com a besta falam de olhos frios e implacáveis como o próprio abismo, lançando um olhar indiferente sobre aqueles que ousaram adentrar seu território sem a devida reverência. Navegar em suas águas sem rumo é como dançar à beira da morte, um convite implacável ao desastre.
Os contos que ecoam pelas cidades portuárias descrevem a Imperatriz do Mar como uma força da natureza, um símbolo de respeito que os marinheiros experientes têm pelos caprichos inescrutáveis dos mares. A lenda persiste, alertando e amaldiçoando, enquanto a escuridão abaixo das ondas permanece como um reino proibido, onde a Imperatriz reina suprema, uma guardiã voraz de seu reino subaquático.
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